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Cesari Brandi, já no século XIX, afirma:

restauração é legítima quando relacionada a uma terceira fase, que inclui o passado e o presente, o trabalho deve ser um processo de transmissão para o futuro

Brandi também cita que:

… devemos agir para que qualquer intervenção de restauração não faça impossível, mas sim facilite possíveis intervenções futuras, a saber, o princípio da reversibilidade

Aqui no Brasil, dependendo do “valor” atribuído ao patrimônio cultural, objeto de projetos de intervenção, as soluções de uso podem ser mais ou menos rigorosas em relação ao impacto que serão submetidas. A inviabilidade econômica das intervenções em alguns casos costuma levar esses edifícios ao abandono e subseqüente ruína. As cidades criativas em toda a Europa perseguiram esse sucesso com o equilíbrio, respeitando as leis de proteção e provando que é possível SIM uma coexistência pacífica entre os diferentes tipos e escalas arquitetônicas, antigas e novas, com ganhos para a cidade como um todo.